Pouco antes da criação do estado do Tocantins, no fim da
década de 80, um grupo de arqueólogos encontrou bem próximo à futura capital,
Palmas, um tesouro de valor inestimável. No alto da serra do Lajeado, um
paredão de mais de 80 metros de comprimento estampava pinturas feitas milênios
antes da chegada dos primeiros portugueses.
Por causa do acesso difícil (é preciso enfrentar horas no
meio do mato para chegar até lá), as dezenas de figuras humanas e de animais,
além de outras de significado desconhecido, permaneceram intactas e praticamente
incógnitas até hoje. Só agora o local foi redescoberto. Ele integra o maior
levantamento de arte rupestre já feito no Brasil, que abriga registros
comprovados de até 10.000 anos.
O trabalho foi coordenado pelo famoso arqueólogo francês
André Prous, descobridor do esqueleto de Luzia, a mais antiga habitante do
Brasil.
Segundo o arqueólogo, o projeto quando concluído, tornará
público um tesouro até hoje só apreciado nos meios acadêmicos. Ele afirma que o
acervo rupestre brasileiro é mais prestigiado internacionalmente e pouco
conhecido dos brasileiros.
ATIVIDADE
03 – RESPONDA
1- Quantos
metros de comprimento tem o paredão na Serra do Lajeado, contendo dezenas de
desenhos rupestres?
2- Quem
foi o arqueólogo francês que coordenou esse trabalho?
3- Por
que o local é considerado de difícil acesso?
4- Você
enfrentaria três horas de caminhada no meio da mata cheia de cobras e outros
animais para ver esse acervo?
5- Por
que será que a maioria dos tocantinenses desconhece esse acervo rupestre de seu
próprio estado?
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